Fique de Olho no Troco: Moedas RARAS e VALIOSAS de 1 REAL que ainda estão em circulação no comércio
Moedas comemorativas costumam ser muito procuradas por brasileiros de todos os lugares do país. O que nem todo mundo sabe é que em alguns casos específicos estas peças podem valer um bom dinheiro, e podem ser vendidas por pequenas fortunas que farão uma diferença no seu orçamento no final do mês.
A boa notícia é que você não precisa ser um colecionador profissional para conseguir encontrar estas peças. Como dito, parte importante delas ainda está em circulação e pode ser encontrada a qualquer momento em um trocado na feira, por exemplo.
Mesmo por isso, a grande dica é prestar bastante atenção em todas as moedas que você recebe diariamente. Certamente, em algum momento você vai conseguir encontrar uma peça valiosa, que poderá render um bom dinheiro no final do mês.
Identificando a moeda
Neste artigo específico, vamos falar sobre a moeda de 1 real do ano de 2002. Trata-se de uma peça que fez uma homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek. Tais exemplares ainda estão em circulação, e podem ser encontrados a qualquer momento pode qualquer pessoa.
Para ajudar no processo de identificação da peça, separamos abaixo as principais características da moeda de 1 real do ano de 2002. Veja abaixo:
- Novo Padrão Monetário 2º Família Diversos Metais;
- Plano Monetário: Padrão Real 2º Família (1998-atualmente);
- Período: República;
- Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
- Diâmetro: 27mm;
- Peso: 7gr;
- Metal: Núcleo em aço inox e anel revestido de bronze;
- Borda: Serrilha intermitente;
- Reverso: Moeda;
- Comemorativa: Centenário de Juscelino Kubitschek de Oliveira;
- Desenho do Anverso: Efígie de Juscelino Kubitschek e dístico CENTENÁRIO JUSCELINO KUBITSCHEK no núcleo prateado, transpassando para o anel dourado;
- Desenho do Reverso: Anel dourado, com grafismo indígena marajoara. No núcleo, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo e o Cruzeiro do Sul em alusão ao Pavilhão Nacional. Valor e Data.
Valor da moeda
Mas afinal de contas, quanto custa a moeda de 1 real do ano de 2002? Veja no detalhamento abaixo:
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 5,00 | R$ 60,00 | R$ 120,00 |
Mas caso você consiga encontrar esta peça com o reverso invertido, os valores mudam. Veja abaixo:
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 300,00 | R$ 450,00 | R$ 600,00 |
Por fim, existe ainda a possibilidade de a peça valer um bom dinheiro caso seja encontrada em situação de reverso horizontal:
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 150,00 | R$ 200,00 | R$ 300,00 |
Ainda tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados, é possível vender esta moeda de 1 real de 2002 a preços altos considerando outros erros. Veja na lista abaixo:
- Moeda de 1 real de 2002 com núcleo deslocado: R$ 600;
- Moeda de 1 real de 2002 com a data marcada: R$ 40;
- Moeda de 1 real de 2002 com a inscrição PROVA: R$ 2 mil (FDC);
- Moeda de 1 real de 2002 com o disco cortado: R$ 600.
O que é reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.